"Foi ótimo voltar e tocar coisas de todo meu repertório. Já tinha feito álbuns ao vivo antes, mas este é o meu primeiro com a banda solo. O que você pode ouvir no álbum, é um set list que eu montei naquela manhã...minha banda é uma benção. Posso ter meu nome na fachada, mas eu ainda trato essas coisas muito democraticamente", disse Slash ao Noisecreep sobre "Made in Stoke: 24/7/11", seu primeiro álbum solo ao vivo.
As 21 canções do álbum característico de Slash e sua banda, apresentam canções de seus discos solo, além de algumas do GUNS N'ROSES, SLASH SNAKEPIT e VELVET REVOLVER.
"Eu perguntei para os caras da minha banda se eles queriam tocar tal música, todos disseram que sim. Mesmo eles não conhecendo a música, eles aprenderam durante a passagem de som e tocaram naquela noite. Isso mostra o quanto eles são bons", Slash falou sobre sua banda solo, apresentando o vocalista Myles Kennedy (ALTER BRIDGE), o guitarrista Bobby Schenck, o baixista Todd Kerns e o baterista Brent Fitz.
"Made in Stoke: 24/7/11" é um disco com o mesmo espírito dos grandes álbuns ao vivo dos anos 70. "Registros ao vivo foram tão importantes para mim quando eu era jovem nos anos 70. Eu acho que todas as bandas que eu adorava quando eu era garoto acabaram lançando discos ao vivo durante esse período de tempo. Foi muito triste ver grandes clássicos ao vivo sendo deixados de lado ao longo dos anos".
"Lembro-me de ouvir 'If You Want Blood You've Got It' do AC/DC dia e noite. 'Cheap Trick at Budokan' foi mais um grande álbum na minha vida. 'The Song Remains the Same' do LED ZEPELLIN foi muito bom. 'Live at Leeds' do THE WHO é um clássico. 'Strangers in the Night' do UFO foi um disco infernal, quando eu era mais jovem. Opa, eu não posso esquecer de 'Double Live Gonzo!' de Ted Nugent".
Quando pressionado sobre qual seria seu álbum ao vivo favorito, Slash não hesita com sua resposta: "Essa é fácil... 'Live Bootleg' do AEROSMITH. É um dos registros mais crus e mais fudidos que eu já ouvi".
O veterano guitarrista também foi perguntado qual o motivo desta atração por álbuns ao vivo: "Para mim, as melhores versões de qualquer uma das canções clássicas de uma banda, estão nas gravações ao vivo. Há algo realmente especial na espontaneidade e na pureza da execução. As gravações ao vivo não são tão seguras e fáceis de domar como muitas vezes acontece nas versões de estúdio. Essa é a chave para um grande álbum ao vivo. Espero que as pessoas pensem o mesmo com 'Made in Stoke' (risos). Eu sei que nós tentamos".
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